Ministério da Economia mantém projeção de crescimento do PIB em 3,2% em 2021
De 2022 a 2025, as projeções se mantiveram em 2,50%

Foto: Reprodução/ CNI
A Secretaria de Política Econômica (SPE), do Ministério da Economia, manteve a projeção para o crescimento da economia para este ano com uma alta de 3,20% no Produto Interno Bruto (PIB) e elevou a estimativa para a inflação, por influência da alta nos preços dos alimentos. As projeções foram divulgadas nesta quarta-feira (17), pelo Boletim MacroFiscal.
“As incertezas são elevadas com os desafios de enfrentamento à pandemia, mas deve-se considerar os indicadores no primeiro bimestre que apontam continuidade da recuperação da atividade econômica”, argumentou a SPE.
Para 2022, a projeção de crescimento continuou em 2,50%. Assim como também manteve as projeções de crescimento de 2023, 2024 e 2025, ambas em 2,50% com estimativa de alta no PIB.
“As medidas tomadas pelo Governo Federal em conjunto com o Congresso Nacional continuam relevantes para mitigar os efeitos negativos sobre a economia brasileira. No entanto, é importante destacar que a retomada do crescimento sustentável da economia ocorrerá com a elevação da produtividade através das reformas estruturais e do processo de consolidação fiscal”, acrescentou a SPE.
Inflação
A expectativa para inflação teve aumento. De acordo com a nova grade da pasta, a estimativa para a alta de preços, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 2021, passou de 3,23% para 4,42%. Para 2022, a projeção é de 3,50%.
Todas as projeções para a inflação em 2021 estão dentro da meta deste ano, cujo centro é de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,25% a 5,25%). No caso de 2022, a meta é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (2,00% a 5,00%).
A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) também foi atualizada pelo Ministério da Economia. A estimativa para a alta do indicador neste ano passou de 3,20% para 4,27%. Para 2022, a projeção é de 3,50%.
Já a previsão para a alta do IGP-DI, usado para reajustar contratos de aluguéis, em 2021 passou de 4,38% para 5,06%. Para o próximo ano, a projeção é de 3,57%.


