Ministério da Justiça determinou esquema de transferência dos presos da "Alta Cúpula" do Comando Vermelho
Pasta teria elaborado esquema de rodizio e dispersão evolvendo presídios em cinco estados

Foto: Reprodução/Coluna Malu Gaspar
O Ministério da Justiça já elaborou a estratégia para transferir dez integrantes da cúpula do Comando Vermelho (CV). Segunda a Polícia do Rio de Janeiro eles seriam os responsáveis por ordenar as barricadas e interdições nas ruas da cidade, na última terça-feira (28). As informações foram divulgadas pela coluna da jornalista Malu Gaspar, no jornal O Globo.
As transferências, solicitadas pelo governo do Rio, ainda não foram liberadas. Porém, o governo federal já teria decidido espalhar os detentos em cinco unidades de segurança máxima do governo federal em Brasília, Poro Velho (RO), Mossoró (RN), Campo Grande (MS) e Catanduvas (PR). Devido a existência de poucas unidades, será inevitável que dois ou mais presos acabem juntos em uma delas.
A estratégia determinada pela pasta, já foi utilizada em outros casos que envolvem líderes de facção que envolve realizar um rodízio. Os presos seriam trucados de unidade periodicamente, conforme determinações de inteligência.
Quem são os detentos?
Dentre os presos está Marco Antonio Pereira Firmino, o My Thor, um dos principais chefes do Comando Vermelho, preso há quase 20 anos. Ele é acusado de continuar liderando a facção mesmo estando dentro do presídio.
Entre os outros presos que aparecem na foto, divulgada com exclusividade pela coluna da jornalista Malu Gaspar no jornal O Globo, está Alexandre de Jesus Carlos, o Choque, acusado de chefiar o tráfico em Manguinhos. Também foi solicitada a transferência de Wagner Teixeira Carlos, o Waguinho de Cabo Frio; Rian Maurício Tavares Mota, conhecido como Da Marinha e apontado como operador de drones da facção; Roberto de Souza Brito, o Irmão Metralha; Agnaldo da Silva Dias, ou Naldinho, administrador das finanças do Comando Vermelho; Fabrício de Melo de Jesus, o Bicinho.
Outros três presos foram que ocupariam cargo "menores" dentro do CV tiveram transferência solicitada também, são eles: Leonardo Farinazzo Pampuri, o Leo Barrão, Carlos Vinícius Lirio da Silva, ou Cabeça do Sabão, e Eliezer Miranda Joaquim, conhecido como Criam.


