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Ministério da Justiça encaminha carta do Movimento Indígena da Bahia sobre insegurança no sul do Estado para Polícia Federal

Indígena foi baleado em ocupação em Barra Velha, na região de Porto Seguro

Por Da Redação
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Ministério da Justiça encaminha carta do Movimento Indígena da Bahia sobre insegurança no sul do Estado para Polícia Federal

Foto: Mupoiba

O Ministério da Justiça e Segurança informou que encaminhou para a Polícia Federal (PF) uma carta feita pelo Movimento Indígena da Bahia. O documento aborda o ataque que deixou um indígena baleado em uma área ocupada na região de Barra Velha, em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia. O crime ocorreu na última terça-feira (30).

O coordenador do Movimento Indígena na Bahia, Zeca Pataxó afirmou "Pedimos ao ministro providência no território barra Velha, pois os nossos indígenas está sendo assassinados na região, já forma quatro. Não podemos deixar nosso indígenas nessa situação"

De acordo com a Polícia Militar, o caso aconteceu um dia depois que os Pataxó ocuparam o local, na segunda (29). Homens armados teriam chegado em motos e carros, e atirado contra eles. Até essa quinta (1º) ninguém foi preso.

Após a ação, o indígena ferido foi levado para um hospital da cidade, onde segue internado. Além dele, um outro homem do grupo desapareceu após o ataque, mas foi encontrado na quarta (31), em uma região de mata. O indígena teria se escondido no local com medo dos tiros.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que as polícias Militar e Civil estão atuando em conjunto na região para investigar o caso e identificar os possíveis autores. E a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), está acompanhando o caso.

De acordo com o Movimento, quatro indígenas foram assassinados em Barra Velha em 2023. A localidade é palco de disputa entre indígenas e fazendeiros há anos e, em 2022, uma força tarefa da Secretaria de Segurança Pública foi instaurada para manter a segurança, depois de uma criança indígena ser morta na região.

Em 2022, ao menos seis indígenas foram mortos no sul e no extremo da Bahia. Dos seis casos, dois aconteceram em Porto Seguro, na localidade de Ponta Grande e na Aldeia Novos Guerreiros.

A Ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, chegou inclusive a criar um gabinete de crise para acompanhar conflitos na Bahia.

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