Ministério da Mulher nega vazamento de dados de criança de dez anos estuprada pelo tio
A acusação foi feita pelo jornal Folha de S. Paulo

Foto: Agência Brasil
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, chefiado por Damares Alves, estuda medidas administrativas e judiciais contra a Folha de São Paulo, por conta da reportagem que afirma que a ministra teria atuado para impedir o aborto de criança de 10 anos, que foi estuprada pelo tio, em São Mateus, no Espírito Santo. Por meio de nota, nesta segunda-feira (21), o ministério informou que nenhum profissional teve ou pretendia ter acesso a dados da criança ou de seus familiares e, na visita de técnicos à cidade, não foi discutido o caso específico, mas a melhoria do sistema de proteção.
O ministério também diz ser falsa a afirmação de que representantes do Hospital São Francisco de Assis tenham sido recebidos por servidora do ministério ou que tenham sido apresentadas como pessoas de confiança de Damares Alves. A nota ainda ressalta que já foi solicitada uma investigação pedindo a identificação dos responsáveis pelo vazamento do nome da menina e ressalta que já foram registrados mais de 157 casos de estupro de vulnerável seguido de gravidez de menores de 10 a 14 anos grávidas no Espírito Santo somente este ano.
"Quebrar este ciclo de violência é missão deste Ministério, é missão de toda a rede de proteção e também de toda a sociedade", ressalta o documento.