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Ministério da Saúde descarta desabastecimento de medicamento para tratamento do HIV

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Ministério da Saúde descarta desabastecimento de medicamento para tratamento do HIV

Brasil está impedido de comprar genérico do dolutegravir

Por Da Redação
Ministério da Saúde descarta desabastecimento de medicamento para tratamento do HIV
Foto: Farmanguinhos/Fiocruz

Técnicos do Ministério da Saúde descartaram nesta terça-feira (8), durante audiência pública na Câmara dos Deputados, a falta do medicamento dolutegravir (DTG), antiviral usado no tratamento do HIV/aids. Segundo a pasta, já foram feitos acordos com o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) e o abastecimento do próximo ano está garantido

No debate promovido pela Comissão de Seguridade Social e Família, a pedido da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), o técnico Rogger Diquique explicou que desde que foi incorporado ao protocolo nacional, em 2016, o remédio tem tido abastecimento regular na rede pública de saúde. “Os recursos necessários para a aquisição de 180 milhões de comprimidos para 2023 estão assegurados, assim como o abastecimento regular dos demais medicamentos essenciais que estão inseridos na LOA [Lei Orçamentária Anual] de 2023”, afirmou Diquique.

Segundo o técnico, o dolutegravir é um dos 19 antirretrovirais em uso no Brasil para tratamento do HIV/aids. Atualmente, 484 mil pacientes utilizam o medicamento de 50mg. Inovador, o DTG produz menos efeitos colaterais e conta com mais adesão do paciente.

Impedimento

A audiência foi convocada para esclarecer um possível risco de desabastecimento do dolutegravir no Brasil. Isso porque o governo está impedido de comprar o genérico do Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (Lafepe), que é mais barato, o que traria economia para os cofres públicos.

A empresa detentora da patente, a estrangeira ViiV healthcare/GSK, atua para impossibilitar a compra do genérico, e a questão está na Justiça, o que prejudica as vendas do Lafepe em 2023. “O Lafepe pretende dar continuidade até que o processo seja transitado em julgado. Há um questionamento técnico se essa patente é sustentada. Isso está sendo avaliado. Hoje a discussão está em nível judicial. O Lafepe pretende continuar o atendimento em 2023, ofertando valor inferior ao hoje praticado”, afirmou o diretor comercial do laboratório pernambucano, Djalma Dantas.

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