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Ministério da Saúde estima que cerca de 10 milhões de pessoas convivem com osteoporose

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Ministério da Saúde estima que cerca de 10 milhões de pessoas convivem com osteoporose

Atividade física, sol e boa alimentação são aliados na prevenção da doença

Por Da Redação
Ministério da Saúde estima que cerca de 10 milhões de pessoas convivem com osteoporose
Foto: Reprodução/Istock/ilustrativa

A osteoporose é uma condição que resulta na perda gradual da densidade óssea, tornando os ossos mais frágeis e susceptíveis a fraturas. A deficiência hormonal de estrogênio, comumente associada à menopausa, é um dos principais desencadeadores da doença, impactando sobretudo as mulheres. Segundo dados da Abrasso (Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo), uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens, a partir dos 50 anos, enfrentarão fraturas causadas pela osteoporose em algum momento. O Ministério da Saúde estima que a condição, que provoca cerca de 200 mil óbitos anualmente, afeta aproximadamente 10 milhões de pessoas no Brasil.

A osteoporose se divide em dois tipos: a primária e a secundária. A primária, por sua vez, divide-se em dois subtipos. O tipo 1, mais comum em mulheres após a menopausa, está diretamente relacionado à diminuição dos níveis de estrógeno, o hormônio feminino predominante nessa fase. Enquanto isso, o envelhecimento é um dos fatores predominantes para a osteoporose do tipo 2, caracterizada pela escassez de reservas de cálcio.

Por outro lado, a osteoporose secundária está associada a condições como insuficiência renal crônica, hipertireoidismo, uso de medicamentos como corticoides, doenças hepáticas e intestinais inflamatórias, bem como a artrite reumatoide.

As implicações das fraturas resultantes do enfraquecimento ósseo são alarmantes. A Abrasso estima que até 24% dos pacientes falecem no ano seguinte a uma fratura no quadril. Ademais, 40% dos pacientes necessitam de auxílio para locomoção, e cerca de 33% dos indivíduos com fraturas no quadril tornam-se totalmente dependentes ou acabam em casa de repouso.

Segundo a Dra. Marcia Veloso, reumatologista do Centro de Saúde da Mulher da Unidade Campo Belo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a osteoporose muitas vezes permanece assintomática nos estágios iniciais, o que pode dificultar o diagnóstico precoce. Geralmente, os sintomas se manifestam apenas com a ocorrência de fraturas, que podem ser tanto espontâneas quanto resultantes de traumas.

Atividades físicas regulares, exposição solar e uma alimentação equilibrada são aliados cruciais na prevenção da osteoporose. A prática adequada de exercícios aeróbicos e musculação, combinada a uma dieta rica em cálcio e vitamina D desde a infância, são fundamentais para a saúde óssea.

Para o tratamento eficaz da osteoporose, é essencial buscar orientação médica e realizar exames de rotina para avaliar os níveis de vitamina D e cálcio no organismo, independentemente da idade. A Dra. Marcia Veloso destaca a importância de iniciar a educação sobre saúde óssea desde a infância, enfatizando que crianças com uma dieta rica em cálcio têm menos probabilidade de enfrentar problemas relacionados a fraturas ósseas na vida adulta.

O tratamento é altamente individualizado e pode envolver medicamentos e, em casos mais graves, procedimentos cirúrgicos. A colaboração entre reumatologistas, ortopedistas, fisioterapeutas e nutricionistas é essencial para a reabilitação dos pacientes e a prevenção de futuras fraturas.

Além disso, medidas simples no ambiente doméstico, como manter espaços desobstruídos e bem iluminados, podem reduzir o risco de quedas e, consequentemente, de fraturas ósseas. Eliminar tapetes, instalar pisos antiderrapantes e utilizar calçados adequados também são medidas preventivas valiosas. 

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