Ministério da Saúde lança nova plataforma de informações

E-SUS Linha da Vida reunirá, de forma on-line, dados de vigilância e saúde da população brasileira

Por Da Redação
Ás

Ministério da Saúde lança nova plataforma de informações

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira (3), uma nova plataforma de consulta para informações da pasta. O novo aplicativo E-SUS Linha da Vida reunirá, de forma online, dados de vigilância e saúde da população brasileira, como o de nascidos vivos, de doenças de notificação compulsória e mortalidade.Para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o acesso da população às diversas plataformas de dados de diferentes sistemas de informações de saúde, por meio da internet é um legado do atual governo.

Para o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, o E-SUS representa a modernização dos sistemas de informação da vigilância em saúde.

“Ele reunirá, em uma única plataforma, dados da população coletados por diferentes sistemas, como o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc); o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan); e o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)”, explicou o secretário.

Dados acessíveis
De acordo com Medeiros, a plataforma será construída em fases. “O projeto foi iniciado em 2022 e deverá ser concluído nos próximos três anos. Funcionará em ambiente 100% online, de forma a otimizar o processo de trabalho”, salientou.

O ministro da Saúde disse que a pandemia mostrou às autoridades de saúde o quanto importante é ter, em mãos, dados confiáveis e auditáveis para a tomada de decisão.

“Dados de cartórios são importantes, mas a [melhor] base de dados, claro, é a do ministério, que é o guardião desses dados de todos os brasileiros, desde o nascimento, com a Certidão de Nascimento, até quando ele falece [Certidão de Óbito]”, destacou.

“Nós passamos a ter dados como esses a uma velocidade maior, e isso é de uma importância capital para quem lida com saúde pública. Não só em relação a doenças infectocontagiosas, mas também a doenças crônicas não transmissíveis, que são a principal causa de óbitos no mundo. Se não tivermos dados de mortalidade, não poderemos ter políticas de saúde confiáveis”, argumentou o ministro.

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