Ministério do Planejamento projeta crescimento de 3% no PIB Brasileiro em 2023

Estimativa surpreendeu o mercado, que mantinha projeções em torno de 2,3%

Por Da Redação
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Ministério do Planejamento projeta crescimento de 3% no PIB Brasileiro em 2023

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Ministério do Planejamento e Orçamento divulgou uma nota técnica nesta sexta-feira (1º) prevendo que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil terá um crescimento de 3% em 2023. Essa estimativa surpreendeu o mercado, que mantinha projeções em torno de 2,3%.

A nota técnica destacou que o forte crescimento registrado no início deste ano indica que mesmo que não haja aumento na atividade econômica nos próximos trimestres de 2023, o PIB brasileiro atingirá um crescimento de 3%. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, reforçou essa previsão, afirmando que o crescimento em 2023 deve ser de 3,1%, mesmo se a atividade econômica permanecer inalterada no segundo semestre.

Durigan destacou que o resultado do trimestre atual "refletiu surpresas na demanda do mercado interno, além de dados positivos da indústria". A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, atribuiu o bom desempenho à seriedade do trabalho do governo, afirmando: "Não há segredo, é trabalho sério e compromisso com o povo e com o futuro do país."

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia brasileira cresceu 0,9% no segundo trimestre de 2023 em comparação com o trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve um crescimento de 3,4%.

A nota técnica do Ministério destacou alguns fatores que contribuíram para esse crescimento, como a menor retração no setor agropecuário em comparação com as projeções de mercado, o crescimento dos serviços de "Outras atividades de serviço" e um consumo das famílias e do governo mais forte do que o esperado.

De acordo com o IBGE, a indústria e os serviços foram os principais impulsionadores desse crescimento, com altas de 0,9% e 0,6%, respectivamente. Por outro lado, o setor agropecuário teve uma leve queda de 0,9%, resultado atribuído principalmente à alta base de comparação do trimestre anterior.

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