Ministro da Economia diz que o governo tem instrumentos para enfrentar segunda onda de covid caso aconteça
O anúncio foi feito hoje (29) em audiência pública na Comissão Mista do Congresso Nacional para o acompanhamento de medidas contra a covid-19

Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, o panorama atual não indica uma segunda onda de contágio de covid-19 no Brasil, mesmo assim, ele garantiu nesta quinta-feira (29) que o governo terá os instrumentos necessários por dois anos para enfrentar a doença caso ela se estenda. Guedes também garantiu que, em caso de uma segunda onda, o governo vai trabalhar de forma decisiva como fez em 2020 para conter a doença.
Durante a audiência pública na Comissão Mista do Congresso Nacional para o acompanhamento de medidas contra a covid-19, Paulo Guedes voltou a afirmar que caso o auxílio emergencial tivesse um valor menor, entre R$ 200 e R$ 300, o governo poderia estender o beneficio por mais dois ou três anos, caso o Brasil passe por uma segunda onda de covid. “O que controla o alcance do auxílio é o fôlego fiscal. Temos fôlego até o fim de 2020, a partir daí é um ponto de interrogação. Não podemos estender medidas como se não houvesse amanhã, não contem comigo. Contem comigo para uma resposta correta politicamente e responsável”.
Guedes também falou da dívida bruta do PIB, Produto Interno Bruto, que, segundo o ministro, já caminha para 100%.