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Ministro interino da Fazenda defende equilíbrio fiscal em impasse sobre reoneração da folha de pagamento

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Ministro interino da Fazenda defende equilíbrio fiscal em impasse sobre reoneração da folha de pagamento

Dario Durigan destaca importância de manter contas públicas equilibradas

Por Da Redação
Ministro interino da Fazenda defende equilíbrio fiscal em impasse sobre reoneração da folha de pagamento
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro interino da Fazenda, Dario Durigan, enfatizou na quarta-feira (10), a necessidade de priorizar o equilíbrio das contas públicas no debate sobre a reoneração da folha de pagamento. Durigan salientou que é crucial manter uma visão comum sobre a importância desse equilíbrio, seguindo a premissa estabelecida pelo Congresso no ano passado ao liderar a aprovação de medidas para aumentar a arrecadação.

Após a derrubada, pelo Congresso Nacional, do veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto que estendeu a desoneração de 17 setores da economia, o governo publicou a Medida Provisória 1.202 (MP), que propõe a reoneração gradual desses setores. A Fazenda estima uma recuperação de R$ 6 bilhões na arrecadação já neste ano, auxiliando na busca por zerar o déficit nas contas públicas.

Durigan e outros representantes do Executivo se reuniram com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em busca de uma solução negociada para o impasse gerado pela MP. Parlamentares da oposição sugerem a devolução do texto para o governo, propondo que este envie um projeto de lei similar para permitir uma discussão mais ampla do tema, sem a urgência imposta pela medida provisória.

A decisão de devolver a MP ao governo e tratar do tema por meio de projeto de lei deve ser tomada na próxima semana, após diálogo entre o presidente do Senado e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que se encontra em período de férias.

Haddad expressou que a extensão da desoneração não gerou o aumento de empregos esperado, considerando-a um privilégio para os setores beneficiados. A medida amplia até 2027 a desoneração da folha de pagamento para setores intensivos em mão de obra, mantendo a contribuição para a Previdência entre 1% e 4,5% sobre a receita bruta, diferentemente dos 20% sobre a folha de pagamento até 2011.

Durigan ressaltou a importância de avaliar o impacto fiscal da desoneração nas contas públicas. Ele salientou o compromisso com a responsabilidade fiscal e a necessidade de analisar despesas e compensações para manter o equilíbrio, afirmando que o foco é assegurar o equilíbrio das contas públicas.

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