O projeto de lei que visa alterar as regras de trânsito no país ganhou novas modificações nesta semana e passou a prever critérios mais flexíveis para a suspensão da CNH (Carteira Nacional de Habilitação), no caso de condutores que utilizam os veículos para atividade remunerada, como motoristas de caminhão, ônibus, táxis, carros de aplicativo e motoboys.

De acordo com a proposta, a suspensão do direito de dirigir ocorrerá quando o motorista profissional acumular 40 pontos de multas em um ano. A quantidade supera os 20 pontos necessários atualmente para a suspensão da CNH, que possui validade de 12 meses e exige curso de reciclagem.

As mudanças ocorrem dentro do projeto apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro no ano passado com promessa de facilitar a vida dos motoristas, com medidas como ampliação da validade da CNH de cinco para 10 anos. Outra principal questão levantada foi o aumento de 20 para 40 a quantidade de pontos necessários para suspensão da CNH, o que seria equivalente para todos os motoristas. Entretanto, na Câmara, esse e outros pontos sofreram alterações.