Motta diz que isenção do Imposto de Renda pode ser votada nos próximos dias

Segundo Motta, a aprovação do relatório de Lira por unanimidade "demonstra que o ambiente na Casa é favorável para a aprovação dessa matéria"

Por FolhaPress
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Motta diz que isenção do Imposto de Renda pode ser votada nos próximos dias

Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou, nesta quinta-feira (14), esperar que o aumento da isenção do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) possa ser levado para a votação no plenário em breve.

"Nos próximos dias, esperamos que a medida possa ser apreciada no plenário da Câmara, já que é uma matéria muito importante para ajudar milhões de brasileiros e brasileiras, que terão a oportunidade de ter uma renda a mais com essa isenção. Então, a pauta do IR é, sim, uma prioridade para esse segundo semestre", disse em entrevista à GloboNews.

Nesta terça-feira (12), porém, o deputado Arthur Lira (PP-AL), relator do projeto de lei de isenção do IRPF para quem recebe até R$ 5.000, o PL 1.087/2025, afirmou que a proposta poderia ser aprovada pela Câmara apenas em dezembro.

Segundo Motta, a aprovação do relatório de Lira por unanimidade "demonstra que o ambiente na Casa é favorável para a aprovação dessa matéria".

"Inclusive, a ministra Gleisi [Hoffmann] tem defendido essa pauta. Recentemente, o presidente Lula, com quem estive, também fez questão de reforçar a importância de o Congresso analisar", disse na entrevista.

Lira havia dito que o prazo para votação poderia ser setembro ou dezembro, a depender de Motta. "Uma coisa é uma comissão [aprovar o texto], outra é no plenário. Tenho dito isso a todos os líderes ao presidente, a quem cabe fazer a pauta e colocar [para votar]", disse o deputado.

"O principal problema é a forma de compensação", disse, indicando que pode haver mudanças no texto aprovado na comissão especial", disse. "A gente tem que ter um binômio entre texto e voto", observou.

Na terça, Lira participou de almoço com deputados da FPE (Frente Parlamentar do Empreendedorismo) e pediu apoio deles para aprovar um texto "mais retilíneo".

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