MP-RJ defende que Justiça mantenha júri popular para Flordelis e outros nove réus
Ela é acusada do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo

Foto: Agência Brasil
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) voltou a defender que o julgamento da ex-deputada federal Flordelis dos Santos de Souza e outros réus acusados do assassinato do pastor Anderson do Carmo seja levado a júri popular. O órgão emitiu, por meio da 4ª Promotoria de Justiça, parecer contra o recurso apresentado pela defesa de Flordelis para reverter a decisão da Justiça que determinou o júri popular para julgamento do caso.
A ex-deputada federal os outros réus foram denunciados à Justiça em março deste ano pelo assassinato do pastor Anderson, ocorrido em 16 de junho de 2019. A denúncia foi apresentada pelo MPRJ. Em maio, a juíza do 3º Tribunal do Júri de Niterói (RJ), Nearis dos Santos Carvalho Arce, aceitou a denúncia e atendeu ao pedido dos promotores.
Agora, o pedido da defesa de Flordelis será julgado pela 2ª Câmara Criminal. A ex-deputada foi transferida na semana passada para o presídio Talavera Bruce, no Complexo Penitenciário de Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro. Ela está presa preventivamente desde a decisão do juízo da 3ª Vara Criminal de Niterói, de 13 de agosto.
Júri popular
O júri popular é formado por sete cidadãos comuns, que são sorteados para representar a sociedade diante de um julgamento. Chamados de jurados, são eles quem condenam ou absolvem o réu, não o juiz. Somente os crimes dolosos, quando há intenção contra a vida são levados a júri popular.