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MPF diz que não há risco imediato para barragem em dívida com Salvador

Barragem Rio dos Macacos, no entanto, passará por intervenções

Por Da Redação
Às

MPF diz que não há risco imediato para barragem em dívida com Salvador

Foto: Facebook

O Ministério Público Federal (MPF) conduziu reunião na sexta-feira (22), entre os órgãos responsáveis por fiscalizar e adotar as medidas necessárias para restauração da Barragem Rio dos Macacos e para a proteção das comunidades próximas, em territórios que pertencem aos municípios de Simões Filho (BA) e de Salvador (BA).

Na reunião – realizada por videoconferência – os órgãos afirmaram que há necessidade urgente de intervenções na barragem, mas que não há a necessidade imediata de retirada da população que vive nas proximidades.

De acordo com o MPF, a Codesal reiterou o que já tinha afirmado em laudo: que realizou inspeção e não há risco iminente de rompimento da barragem. A posição é idêntica à do Inema, que também realizou inspeção local.

A Marinha assegurou a mesma posição, apresentando diversos laudos, e comprovou que já vem atuando em prol da solução dos problemas apresentados pela Sudec.

Entre as medidas em andamento estão a instalação dos instrumentos indicados para monitoramento da situação da barragem e a contratação de especialistas para realizar o estudo aprofundado da sua estrutura. A Marinha indicou que também irá elaborar o Plano de Ação Emergencial, conforme determina a Política Nacional de Segurança de Barragens (Lei 12.334/2010).

A Sudec – que havia indicado ao MPF, em ofício de 11 de maio, a situação de risco – informou que, diante dos laudos apresentados pelos demais órgãos e, considerando a devida instalação dos instrumentos recomendados, bem como de mecanismos de alerta em caso de iminência de risco de rompimento da barragem, a retirada das comunidades próximas deixa de ser uma providência de necessidade imediata.

Na reunião, os órgãos assumiram, com o MPF, os seguintes compromissos:

A Marinha deverá concluir a adoção das medidas indicadas pelos órgãos de monitoramento e fiscalização, tanto nos laudos quanto na reunião, além de concluir os estudos aprofundados sobre a estrutura da barragem e adotar os procedimentos que este venha a indicar para a segurança; os municípios de Salvador e de Simões Filho deverão fazer o levantamento das comunidades que seriam imediatamente impactadas por eventual rompimento da barragem, indicando ao MPF, nos próximos dias, qual o prazo necessário para a conclusão desse levantamento; o Inema deverá concluir o levantamento da situação das barragens particulares situadas a montante (acima/antes) da Barragem Rio dos Macacos e cobrar de seus proprietários a devida manutenção.

Os nomes desses proprietários devem ser enviados pelo instituto ao MPF.

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