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Mudanças e composição das chapas para deputado federal pode trazer de volta à Câmara lideranças históricas

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Mudanças e composição das chapas para deputado federal pode trazer de volta à Câmara lideranças históricas

Análise é do cientista político da Fundação Getúlio Vargas, Jairo Nicolau

Por Da Redação
Mudanças e composição das chapas para deputado federal pode trazer de volta à Câmara lideranças históricas
Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

O cientista político da Fundação Getúlio Vargas, Jairo Nicolau, afirmou à Rádio Câmara que a composição das chapas para deputado federal nas eleições deste ano pode trazer de volta à Câmara lideranças históricas. Segundo ele, foram lançados vários candidatos “pesos-pesados” para a disputa como ex-ministros e até ex-candidatos a presidente. 

Se, por um lado, a ideia é garantir o cumprimento de uma das condições da cláusula de barreira, a de obter 2% dos votos válidos em nove unidades da federação, por outro isso pode dificultar a vida do partido na distribuição das sobras de vagas.

Em 2022, não haverá coligações. Nestas eleições, só os partidos que se juntaram em federações terão o benefício de somar votos. Tudo isso, segundo Jairo Nicolau, favorece uma estratégia de acumular votos. “Você precisa juntar os votos só do seu partido, então você precisa de nomes fortes. Todas as legendas fizeram isso aqui no Rio. Imagino que isso tenha acontecido em outros lugares. Só em São Paulo tem o José Serra, a Marina Silva, o Boulos, todos para deputado federal”, disse o especialista.

Ocorre que as mudanças nas regras das sobras eleitorais terão impactos diferentes sobre os partidos que têm puxadores de votos. Após a votação, é calculado o quociente eleitoral, que é a divisão do total de votos válidos,  sem brancos e nulos,  pelo total de vagas. Se um partido tem duas vezes o quociente eleitoral, ele tem duas vagas; mas é necessário que os dois mais votados tenham pelo menos 10% do quociente eleitoral cada um.

Jairo Nicolau afirma que a motivação para o voto entre 2018 e 2022 mudou. Por conta disso, ele acredita que a renovação da Câmara dos Deputados poderá ser feita com nomes antigos. Ou seja, além dos políticos “peso-pesados”, a volta daqueles que já foram deputados, por exemplo. 

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