Mudanças e desafios do 5G
Confira o nosso editorial desta segunda-feira (1º)

Foto: Reprodução / Agência Brasil
O edital do leilão das faixas de radiofrequência para a prestação de serviços de telecomunicações por meio de 5G no Brasil está definitivamente aprovado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Significa celeridade na implementação da última e mais moderna tecnologia de comunicação móvel no país.
O documento deve seguir para análise do Tribunal de Contas da União (TCU), e, depois, retorna à Anatel. A expectativa do Governo Federal é promover a licitação ainda neste semestre.
O 5G é tido mundo afora como uma quebra de paradigma na tecnologia, assim como computação em nuvem e o processamento de dados em escala.
Mas para vislumbrar impacto no “processo de inclusão digital da população e na economia do país”, como disse recentemente o ministro das Comunicações, Fábio Faria, o Brasil ainda carece de estruturas, a base para aplicar a tecnologia. Inclusão digital é uma demanda que caminha em marcha lenta e não é tratada com afinco pelo governo.
O 5G pode trazer telemedicina, trazer cirurgia à distância ou trazer os veículos autônomos, mas antes, é necessário fazer com que uma grande parcela da população ainda tenha o primeiro contato com a internet. Parece mentira, mas este é um desafio – primário – a ser vencido no Brasil.