Na OMS, Brasil defende licenciamento para produzir vacinas pelo mundo

Iniciativa do governo brasileiro pede uma maior distribuição para países mais pobres

Por Da Redação
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Na OMS, Brasil defende licenciamento para produzir vacinas pelo mundo

Foto: Divulgação | Getty Images

Em reunião do Conselho do 'ACT Accelerator', da Organização Mundial da Saúde (OMS), realizado nesta terça (9), a embaixadora do Brasil, Maria Nazareth Farani, defendeu que os produtores de vacinas contra a covid-19 permitam licenciamentos para que laboratórios em outros países também possam produzir os imunizantes. As informações são do colunista Jamil Chade, do Uol.

Segundo a embaixadora, o objetivo do licenciamento é fazer com que países mais pobres tenham acesso aos imunizantes.

"Esse é o momento de expandir a produção de vacinas para todos os lugares. Esse é o momento de falar em produção local. Esse o momento para falar sobre mecanismos existentes, tais como licenciamentos para ampliar a produção local e para melhorar o acesso às vacinas", disse Farani. 

O discurso se dá em um momento em que governos ricos têm sido criticados por causa da concentração de grande parte das doses das vacinas.

Dados mostram que dos países que começaram a vacinação, 90% são ricos. Além disso, 75% das 130 milhões de vacinas já administradas foram para apenas dez países. Em contrapartida, quase 130 países com 2,5 bilhões de pessoas, ainda não tiveram acesso às vacinas.

Com isso, o governo brasileiro defende a concessão de acordos entre as empresas produtoras e governos com objetivo de utilizar laboratórios pelo mundo que não estão em funcionamento e garantir um maior acesso aos produtos.

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