"Nada está tão ruim que não possa piorar", diz Bolsonaro sobre realidade econômica do Brasil

Para o presidente, pandemia é o fator responsável pela maioria dos problemas do setor

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FOTO: Marcos Corrêa/PR

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), disse nesta segunda-feira (27), durante solenidade alusiva aos mil dias de governo, que os problemas econômicos enfrentados na sua gestão, sobretudo a inflação no preço dos combustíveis, é uma realidade mundial e não acontece por “maldade”. Além disso, o presidente afirmou que os problemas econômicos são causados em decorrência da pandemia do novo coronavírus e que muitos países do mundo estão enfrentando problemas parecidos.

“Mil dias de governo, com uma pandemia que muitos acham que o que acontece hoje em relação à economia, preço de combustíveis, entre outros problemas, está acontecendo porque eu sou o presidente e não pelo que passamos, estamos passando”, afirmou. 

Bolsonaro, entretanto, citou que "nada está tão ruim que não possa piorar". “Mas nós temos o percurso, temos muitos obstáculos. São intransponíveis? Não, mas depende do entendimento de cada um. Alguém acha que eu não queria a gasolina a R$ 4 ou menos? O dólar a R$ 4,50 ou menos? Não é maldade da nossa parte, é uma realidade. E tem um ditado que diz: "Nada está tão ruim que não possa piorar". Não queremos isso porque temos o coração aberto, e tem uma passagem bíblica que diz: "Nada temais, nem mesmo a morte, a não ser a morte eterna”, disse.

Em relação ao preço dos combustíveis, Bolsonaro ressaltou que não há muito o que se fazer em razão do arcabouço normativo que rege a atuação da Petrobras. O presidente relembrou quando, no início do ano, pressionou a estatal pelo aumento do preço da gasolina, o que levou à troca da presidência da empresa. Segundo Bolsonaro, embora o grande acionista da empresa seja o governo federal, ele não possui o poder de decidir coisas dentro da empresa.

O presidente participou com diversos ministros do lançamento do programa Crédito Caixa Tem, que planeja conceder empréstimos de R$ 300 a R$ 1mil para quem tem conta no aplicativo da Caixa, usado para distribuir o auxílio emergencial. 


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