"Não estou preocupado com reeleição", diz Bolsonaro em texto falando sobre demagogos e comunistas
Declaração foi feita em seu perfil oficial do Twitter

Foto: Reprodução/ Twitter
Por meio da sua rede social, o presidente Jair Bolsonaro afirmou na manhã desta terça-feira (29), que o auxílio emergencial não pode durar para sempre para os "demagogos e comunistas". Ele também afirmou que a responsabilidade fiscal e o respeito ao teto são "trilhos da economia".
Bolsonaro defendeu ainda que a nova ação assistencial não é "eleitoreira" e que não está preocupado com com eleições de 2022. "Ao longo da minha vida parlamentar nunca me preocupei com reeleição. Sempre exerci meu trabalho na convicção de que o voto era consequência dele", escreveu na publicação.
"O meu governo busca se antecipar aos graves problemas sociais que podem surgir em 2021, caso nada se faça para atender a essa massa que tudo, ou quase tudo, perdeu", acrescentou.
1- Ao longo da minha vida parlamentar nunca me preocupei com reeleição. Sempre exerci meu trabalho na convicção de que o voto era consequência dele. pic.twitter.com/kpa3GwMml0
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) September 29, 2020
6- A responsabilidade fiscal e o respeito ao teto são os trilhos da Economia. Estamos abertos a sugestões juntamente com os líderes partidários.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) September 29, 2020
7- O Auxílio Emergencial, infelizmente para os demagogos e comunistas, não pode ser para sempre.
Confira o texto completo:
- Ao longo da minha vida parlamentar nunca me preocupei com reeleição. Sempre exerci meu trabalho na convicção de que o voto era consequência dele.
- Minha crescente popularidade importuna adversários e grande parte da imprensa, que rotulam qualquer ação minha como eleitoreira. Se nada faço, sou omisso. Se faço, estou pensando em 2022.
- Na verdade, estou pensando é em 2021, pois temos milhões de brasileiros que perderam seus empregos ou rendas e deixarão de receber o auxílio emergencial a partir de janeiro/2021.
- A política do "fique em casa que a "economia a gente vê depois" acabou e o “depois” chegou. A imprensa, que tanto apoiou o "fique em casa", agora não apresenta opções de como atender a esses milhões de desassistidos.
- Os responsáveis pela destruição de milhões de empregos agora se calam. O meu governo busca se antecipar aos graves problemas sociais que podem surgir em 2021, caso nada se faça para atender a essa massa que tudo, ou quase tudo, perdeu.
- A responsabilidade fiscal e o respeito ao teto são os trilhos da Economia. Estamos abertos a sugestões juntamente com os líderes partidários.
- O Auxílio Emergencial, infelizmente para os demagogos e comunistas, não pode ser para sempre.