"Não há dúvidas quanto à efetividade desse tipo de medida", diz ex-presidente da Anvisa sobre lockdown de duas semanas

Cláudio Maierovitch diz que Brasil nunca adotou o lockdown no combate à pandemia da Covid-19, exceto de forma isolada

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FOTO: Jefferson Rudy/Agência Senado

Durante a sessão realizada nesta sexta-feira (11), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, o médico sanitarista Cláudio Maierovitch avaliou que um lockdown efetivo de duas semanas faria com que as mortes causadas pelo coronavírus no Brasil despencassem. "Não há dúvidas quanto à efetividade desse tipo de medida. Países como o Brasil, que tem um dos maiores números de mortes diárias, precisam de no mínimo 15 dias de fechamento. Se deixar de haver circulação intensa por duas semanas, você interrompe o ciclo da doença. Se as pessoas ficarem em casa e não transmitirem, [o ciclo] se encerra, na medida que houver alcance razoável do confinamento".

O especialista lembrou ainda que, o Brasil nunca adotou o lockdown no combate à pandemia da Covid-19, exceto de forma isolada. "Faltaram diretrizes coordenadas pelo Ministério da Saúde, deixando estados a própria sorte".

O mestre em medicina preventiva e social, ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de 2003 a 2008, foi ouvido ao lado da também cientista Natalia Pasternak, PhD em microbiologia.


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