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“Não há prejuízo para quem não tomou a segunda dose da Coronavac na data”, diz Fábio Vilas-Boas

O secretário de Saúde disse que a previsão de chegada das novas doses da Coronavac e Oxford é esta quinta-feira (13)

Por Da Redação
Ás

“Não há prejuízo para quem não tomou a segunda dose da Coronavac na data”, diz Fábio Vilas-Boas

Foto: Reprodução/G1

O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, informou, durante entrevista ao Jornal da Manhã, da TV Bahia, nesta segunda-feira (10), que as 60 mil doses da vacina Coronavac que chegaram no sábado (8), já foram distribuídas e algumas cidades começaram a aplicar as doses no mesmo dia.

De acordo com o titular da pasta, a Bahia está muito bem no quesito vacinação. A taxa global do estado é de 84,5%. Salvador está com 94% de aplicação das doses que receberam, um pouco a mais, devido a quantidade de vacinas de Pfizer que já estão sendo aplicadas na capital.

Vilas-Boas disse ainda, que não há prejuízo para quem não recebeu a segunda dose da vacina Coronavac no dia marcado. O imunizante estava em falta na Bahia.

“Muito pelo contrário, quanto mais demorado o reforço, mas eficaz se torna. Quanto mais distanciarmos a segunda dose, maior é a geração de anticorpos no organismo”, garantiu o secretário.

Novas doses

Fávio Vilas-Boas informou que não tem como garantir a chegada de novas doses. Segundo ele, chega nesta terça-feira um voo com 69 mil doses de Pfizer. 

“A previsão é que até quinta desta semana devem chegar mais doses Coronavac e Oxford. O Ministério da Saúde não tem como garantir com antecedência. Tem sido feito na base da emoção”, disse.

O secretário disse também que vai se reunir com a Comissão Intergestores Bipartite (CIB) para analisar o cenário de alguns municípios que já concluíram a vacinação das pessoas com comorbidades acima de 40 anos.  

“É um sucesso a vacinação de comorbidades, diversos municípios já conseguiram esgotar as doses destinadas a seus públicos. Alguns querem reduzir a faixa etária para 39 anos”, informou.

Festa paredão

Vilas-Boas afirmou que as festas paredão que ocorrem na Bahia é um problema de ordem sanitária e de saúde pública, e que são patrocinadas pelo tráfico de drogas. 

“Lamentável que esteja acontecendo, mas tenho confiança na nossa polícia, e sei que a repressão estará presente toda vez que isso acontecer”, frisou. 

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