'Não sou um ditador', afirma Trump após críticas por intervenção em Washington
Presidente americano disse ainda que "só sabe como parar o crime"

Foto: Official White House Photo by Daniel Torok
O presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, afirmou "não ser um ditador" ao comentar, nesta terça-feira (26), as críticas que tem sofrido devido à intervenção em Washington DC.
Ao longo da reunião no gabinete, que foi transmitida ao vivo pelas redes sociais, Trump exaltou o trabalho da Guarda Nacional no reforço da segurança da capital americana, que teve início há aproximadamente de duas semanas e os números apresentados por membros do governo.
“E eles dizem... ‘Ele é um ditador. Ele é um ditador'. Muita gente está dizendo: ‘Talvez nós queiramos um ditador.’ Eu não gosto de ditador. Eu não sou um ditador. Eu só sei como parar o crime”, disse.
Depois do depoimento de uma correspondente da Casa Branca, que revelou ter sido espancada e ficou sob a mira de uma arma em Washington há alguns anos, o presidente também disse que o Governo Federal "começará a buscar a pena de morte em casos de homicídio em Washington, D.C.".
A pena de morte no distrito de Columbia, onde fica a capital americana, foi abolida nos 80.
"Se alguém matar alguém na capital — Washington, DC — vamos pedir a pena de morte", afirmou.
A prefeita da cidade é a democrata Muriel Bowser, tem criticado Trump desde que a intervenção teve início.
Trump deseja intervenção em outras grandes cidades dos EUA
Trump disse na última sexta-feira (22) que Chicago, Nova York e San Francisco, também poderão sofrer intervenção federal.
"Chicago, provavelmente, será a próxima cidade que tornaremos segura. Então ajudaremos com Nova York", afirmou Trump à imprensa depois de um pronunciamento no Salão Oval da Casa Branca. "Podemos fazer uma limpa em San Francisco também".
Trump não informou quando as novas intervenções acontecerão e não deu números sobre a violência nas cidades mencionadas. Todas as três, além de Washington, são governadas por prefeitos do Partido Democrata.
O presidente americano ainda afirmou que Chicago está uma "bagunça" e chamou o prefeito de "extremamente incompetente".