"Não vou fazer igual o Consórcio do Nordeste", afirma Bolsonaro sobre compra de respiradores
Contrato de R$ 48 milhões nunca foi cumprido
Em transmissão ao vivo, na noite desta quinta-feira (14), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comentou notícias sobre a falta de seringas para a aplicação de vacinas contra a Covid-19 e afirmou que deixou de comprar o equipamento por conta do preço, citando que não vai "agir como o Consórcio do Nordeste". Os governadores nordestinos são investigados após pagar R$48 milhões pela compra de 300 respiradores, que nunca foram entregues.
"Na época que eu suspendi, mandei escrever essa ação, foi porque quando apareceu essa necessidade, o povo mais que dobrou o preço. Eu não vou agir como o Consórcio do Nordeste, o Carlos Gabas. 'Aumentou de preço vamos comprar', que nem o Carlos Gabas né, comprou R$48 milhões de respiradores e não recebeu nenhum", afirmou.
Além disso, o presidente comentou a participação de Carlos Gabas (PT) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, que acontece no Rio Grande do Norte, e falou sobre ele ter ficado em silêncio na ocasião.
Críticas à Coronavac
Na live, o presidente também voltou a criticar a vacinação contra a Covid-19 e afirmou que, como já foi contaminado com a doença, não precisa se vacinar.
Além disso, Bolsonaro afirmou que o imunizante Coronavac "não tem eficácia comprovada" e citou que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, mesmo vacinado com duas doses, se contaminou com o coronavírus.
