O Natal de 2020, devido à situação mundial imposta pela covid-19, é a chance da humanidade interiorizar de verdade o sentido espirituoso desta época.
Sem festas numerosas e em meio a celebrações contidas, a calmaria sugere pensar, e valorizar, as relações de amizade e de amor com pessoas ausentes ou mesmo que já partiram desta vida, seja em decorrência da doença do novo coronavírus ou não.
O ano chega ao fim, marcado por aflições e expetativas, mas também pelo empenho de tantas pessoas que ajudam aqueles impactados de forma negativa pela pandemia. Solidariedade, então, é uma eminente máxima deste Natal.
Doar, seja alimentos, presentes ou boas vibrações, é essencial para a reconstrução do planeta, um gesto que tem tudo a ver o sentido da data, em 2020 e sempre.
Além disso, viver um Natal diferente, recolhido e em volta apenas de pessoas muito próximas, é demonstrar amor e respeito a todos quem tem carinho e quer bem. Vale dizer sempre: a disseminação da covid-19 se alastra e a cada dia chega mais perto das pessoas.
Hoje, em 10 meses de pandemia, é quase impossível não ter ao menos uma pessoa da família ou do trabalho que não tenha sido positivado. O novo pico escancara a demanda para este período natalino: proteger-se.
Compaixão, proteção e esperança por dias melhores são a tríade do Natal de 2020, que se congrega por meio de indivíduos íntegros. E são sentimentos, atitudes e uma postura que independente de pandemia, tem a ver com caráter e empatia.
