Neto critica postura de Rui frente aos episódios de violência na Bahia

Em entrevista, pré-candidato ao governo afirmou que os presídios são quartéis-generais do crime

Por Da Redação
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Neto critica postura de Rui frente aos episódios de violência na Bahia

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O pré-candidato ao governo da Bahia ACM Neto (União Brasil) criticou nesta terça-feira (2), durante entrevista à Rádio Sociedade, a postura do governador Rui Costa (PT)  diante de mais casos de violência registrados no estado. Na ocasião, ele afirmou que os presídios baianos são quartéis-generais do crime e salientou que os episódios de insegurança estão se repetindo diante de um olhar complacente do chefe do Executivo estadual. 

“A verdade é que os presídios hoje na Bahia são os quartéis-generais do crime organizado. Tudo isso acontece sob o olhar complacente do governador do estado e das autoridades de segurança pública, que fingem que o problema não é delas. Mais da metade dos crimes hoje acontecem por ordens de dentro da cadeia. Ora, se as ordens vêm de dentro da cadeia é porque o sistema prisional da Bahia não funciona”, disse Neto.

“É ideia minha, caso seja governador, implantar novos presídios de segurança máxima no estado. Vamos separar as facções criminosas e dar tratamento duríssimo aos chefes do crime organizado”, completou.

O ex-prefeito de Salvador lembrou que o papel eficiente da polícia passa também pela prevenção. Segundo ele, não há hoje estrutura para que os agentes façam um trabalho de inteligência, unificando informações e desbaratando facções criminosas. Neto ainda comentou o caso da menina de 14 anos assassinada no Campo Grande, em frente ao Palácio da Aclamação, com um tiro no peito durante uma tentativa de assalto. Para ele, a culpa pela violência desenfreada é sobretudo do governador, pois ele precisa se comportar como o comandante da segurança pública na Bahia e não passar adiante essa tarefa.

“É preciso ter um governador que mude a postura no enfrentamento ao crime, pois tanto Rui Costa como Jaques Wagner não agiram com a firmeza necessária. Quem me conhece, sabe: não sou de procurar culpados e desculpas e não sou de terceirizar tarefas que são próprias das funções que exerço. Assim demonstrei no meu trabalho de oito anos como prefeito de Salvador e, se tiver a oportunidade de ser governador, vou chamar o problema da segurança pública para mim”, afirmou.

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