Uma pesquisa da Trigg, realizada com 5.130 brasileiros entre 13 e 22 de junho, constatou que, durante as férias de julho, 43% pretendem viajar e 27%, mesmo com o recesso, ficarão em casa devido à falta de dinheiro. Entre os brasileiros que vão botar os pés na estrada, a grande maioria, 45%, opta pelo Nordeste e 12%, pelo Sul e 5% pretendem fazer viagens internacionais.

Sem perder a oportunidade de se afastar do ambiente desgastante de trabalho e rotina diária, 64% dos que pretendem viajar estão em busca de sossego e descanso. Há também os que querem se aventurar e conhecer novos lugares e paisagens, 38%, e os que viajam para encontrar amigos e familiares, 28%. 40% pretendem ir para a praia, 27% para o campo e 12% para a cidade grande.

Mesmo com os planos para viagem, as pessoas não deixaram de notas os aumentos de preço. 34% perceberam esse crescimento na alimentação, 27% no transporte e 20% na hospedagem. Mesmo assim, 47% pretendem comer em restaurantes. Apenas 16% dizem que vão preparar a própria comida. O avião será o meio de transporte mais usado (45%), seguido pelo carro próprio ( 25%) e ônibus (15%).

Os planos de consumo para a viagem, somando meio de transporte e hospedagem, estão entre R＄ 1000 e R＄ 3000 para 30% das pessoas, 24% pretendem gastar entre R＄ 3000 e R＄ 5000 e 13%, entre R＄ 5000 e R＄ 10.000. Durante a viagem a expectativa de gastos extras da maioria (33%) é de até R＄ 1000 e para 30%, até R＄ 3000.

De acordo com Wellington Alves, CEO da Triggo, apesar do cenário econômico desafiador, viajar está entre os principais desejos dos brasileiros, após um longo período dentro de casa, e a vacinação avançada contribuiu para isso.