O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse nesta segunda-feira (22) que se encontrou pela manhã com representantes das empresas Pfizer e Janssen (da Johnson e Johnson) para identificar quais são os entraves existentes para que o Brasil possa adquirir as vacinas. As informações agora serão discutidas com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, adiantou Pacheco.

Segundo ele, um dos caminhos é incluir na Medida Provisória (MP 1.026/2021)  dispositivos prevendo a responsabilização da União por eventuais efeitos colaterais dos imunizantes contra a Covid-19. No texto original, a Medida, que flexibiliza regras para aquisição de vacinas contra o novo coronavírus, não .conta com esta previsão.

"Nós precisamos é da vacina em 2021, não podemos abrir mão desses laboratórios", por isso, Pacheco avalia que governo e empresas devem negociar.

Auxílio Emergencial

Rodrigo Pacheco ainda falou que já foi apresentado o relatório da PEC Emergencial (PEC 186/2019) e a expectativa é de começar a pagar no início de março o benefício. Pacheco explicou que o valor e quantidade de parcelas do novo auxílio emergencial serão definidos pelo ministério da Economia, porém, Pacheco sinalizou mais uma vez o pagamento por quatro meses. 
"Há uma compreensão de que o auxílio precisa existir nos próximos quatro meses, essa é a ideia principal", falou.

A PEC Emergencial está prevista para votação na quinta (25) e poderá contar com uma cláusula de calamidade, para dar o espaço necessário para implantar o auxílio emergencial no Brasil, explicou o presidente do Senado.