Nos últimos 3 anos, 922 servidores foram exonerados por corrupção, afirma CGU

Entre as maiores causas para as punições estão o abandono e inassiduidade

[Nos últimos 3 anos, 922 servidores foram exonerados por corrupção, afirma CGU ]

FOTO: Reprodução/Agência Brasil

Durante os últimos três anos, no governo do presidente Jair Bolsonaro, cerca de 922 servidores foram exonerados por corrupção, o equivalente a 59,5% do total de servidores expulsos. Entre as maiores causas para as punições estão o abandono e inassiduidade. A maior parte dos casos ocorreu no Ministério da Economia, onde 431 funcionários foram demitidos, informou a CGU (Controladoria-Geral da União), na última sexta-feira (7).

Em 2018, foi registrado o maior número de exoneração por corrupção de servidores da União. Na época, a CGU fez uma divulgação do levantamento, com entrevista coletiva do ministro da CGU, Wagner Rosário, que sinalizou o alto número ao bom funcionamento dos mecanismos.

Desde então, os dados vem apresentando queda. Em 2019, por exemplo, foram 323 servidores expulsos; no ano seguinte, 343; e no ano passado, 256.

De acordo com o Cientista político e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) de São Paulo, Marco Antônio Carvalho Teixeira, os dados de corrupção mostram que o governo Bolsonaro enfrenta os problemas que os outros conviveram. "É um governo que parece que não reconhece que manter ministros acusados de corrupção afeta o governo; que lida com um tema como se não fosse dele", avalia.


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