Nova estimativa da inflação eleva teto do INSS a superar R$ 7.000,00

Revisão da equipe econômica aponta para o salto de 10,04% do INPC neste ano

Por Da Redação
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Nova estimativa da inflação eleva teto do INSS a superar R$ 7.000,00

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A nova estimativa de alta da inflação, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), foi medida em 10,04%. Esse percentual vai impactar diretamente os reajustes do salário mínimo, dos ganhos de aposentados e pensionista, e deve elevar o teto do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para R$ R$ 7.079,50 a partir de janeiro. O teto de pagamento significa o valor máximo que o trabalhador pode receber de aposentadoria.

A taxa de 10,04% fará o salário mínimo sair dos atuais R$ 1.100,00 para R$ 1.210,44 no próximo ano. A previsão inicial de aumento do salário mínimo, apresentada na na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) era de R$ 1.147,00. O valor fica R$ 63,44 abaixo da estimativa atual. 

Já o teto do INSS, sairá dos atuais R$ 6.433,57 para R$ R$ 7.079,50 - uma alta de R$ 645,93. Mas a proposta orçamentária entregue ao Congresso, previa que o teto ficasse em R$  6,832,45. Para os que recebem uma remuneração mensal de R$ 3.000, o novo salário subirá para R$ 3.301,20.

Apesar da previsão de reajuste no valor do salário mínimo e dos benefícios do INSS ser maior, não há previsão de ganho real, com reposição do poder de compra dos aposentados e pensionistas.

Os benefícios previdenciários não podem ser menores que o piso da remuneração. E o aumento sem considerar o ganho real, leva o Governo a gastar menos. Cálculos mostram que cada real no salário mínimo implica despesa extra superior a R$ 350 milhões nos cofres públicos.

Segundo estimativas do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o salário mínimo é a base da remuneração de 50 milhões de trabalhadores e beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

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