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Nova regra da ANS vai permitir troca de operadora em caso de mudança na rede credenciada

Audiência neste quarta-feira (9) irá abordar mudanças que devem ser realizadas ainda em 2021

Por Da Redação
Ás

Nova regra da ANS vai permitir troca de operadora em caso de mudança na rede credenciada

Foto: Reprodução/Revista Apólice

A mudança na rede assistencial hospitalar pelas operadoras dará ao consumidor o direito de realizar a portailidade, ou seja, a troca de plano de saúde carregando as carências já cumpridas. Essa é uma das novidades da nova norma que estabelece critérios para alteração da rede que será debatida, nesta quarta-feira (9), em audiência pública promovida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e que deve entrar em vigor ainda em 2021.

Em nota, a ANS afirma entender que a rede hospitalar de prestadores é um fator muito importante na contratação de um plano de saúde. Desta forma, o que está se propondo agora é que as regras sejam aprimoradas e reunidas em normativo específico, para dar mais segurança e clareza ao setor, permitindo que o beneficiário entenda seus direitos e saiba o que cobrar da operadora do seu plano de saúde.

"Entendemos que é um reconhecimento da ANS de que a mudança da rede descaracteriza o contrato. A rede é, sem dúvida, um dos critérios decisivos para escolha de um plano, nada mais justo que, se houver mudança, o consumidor tem direito a trocar.", diz Ana Carolina Navarrete, coordenadora do programa de Saúde do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

As entidades de defesa do consumidor se preocupam, no entanto, com a possibilidade aberta pela proposta da nova regra de que um hospital possa ser substituído por uma unidade em município limítrofe ou a região de saúde, caso não haja outro de perfil equivalente naquela cidade. A questão geográfica da troca também é alvo de crítica da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp).

"Entendemos que essa regra passa por cima da vontade e da necessidade do paciente. É como se você fosse ao mercado e comprasse um produto com a embalagem A e ao chegar em casa o produto dentro fosse o B. Além disso, falta à regra da ANS uma definição que permite comparar qualidade entre hospitais. Acreditamos que isso vai acabar aumentando a judicialização.", avalia Antônio Britto, diretor-executivo da Anahp.

Sobre as críticas à proposta, a agência ressalta "que o setor é composto por atores com interesses antagônicos e que a contribuição de todas é de grande relevância". Por essa razão, destaca, realiza mais uma etapa de participação social, nesta quarta-feira, quando novas contribuições serão coletadas.

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