Novos contratos de aluguel devem sofrer reajuste pelo IPCA
Segundo levantamento feito por administradoras imobiliárias, proprietários estão aceitando alterar índice de correção

Foto: Reprodução/G1
Com reajustes abusivos nos contratos de alugueis gerados pela série de altas do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), donos de imóveis e inquilinos precisam renegociar valores e administradoras imobiliárias alteraram o indexador de correção dos novos contratos.
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) tem sido o indicador mais escolhido para a renovação ou assinatura de novos contratos.
Mais de 60% dos acordos de locação confirmados desde novembro de 2020 na Quinto Andar, startup de tecnologia que aluga e vende imóveis residenciais, usa o IPCA como correção.
"Quando começou a série de altas do IGP-M sentamos com inquilinos e proprietários para intermediar a negociação, mostrando que o descolamento do indicador com o comportamento da inflação oficial não seria bom para a relação deles", diz José Osse, head de comunicação do Quinto Andar.
Segundo Osse, tanto locadores quanto locatários viram com bons olhos a solução. Atualmente a Quinto Andar possui 120 mil contratos vigentes, entre velhos e novos, tendo o IPCA como indexador. Cerca de 11 mil acordos são fechados por mês pela companhia com o indicador.