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Novos estudos indicam que HIV indetectável pode não ser tão inativo quanto se acredita ser; entenda

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Novos estudos indicam que HIV indetectável pode não ser tão inativo quanto se acredita ser; entenda

Pesquisas foram conduzidas por imunovirologistas da Suiça e Estados Unidos

Por Da Redação
Novos estudos indicam que HIV indetectável pode não ser tão inativo quanto se acredita ser; entenda
Foto: Freepik

Novas investigações científicas indicam que o HIV indetectável não é tão inativo quanto se pensava. Segundo os novos estudos, o vírus permanece sobrecarregando as defesas do corpo mesmo quando os tratamentos o tornam intransmissível. As pesquisas foram conduzidas por imunovirologistas da Universidade de Lausanne, na Suíça, e da Universidade do Óregon, nos Estados Unidos.

A pesquisa vai ao encontro dos estudos mais recentes, que apontam que o HIV indetectável segue mantendo cópias nos cromossomos. Isso quer dizer que o vírus fica incapaz de adoecer o corpo ou de ser transmitido, mas no entanto ainda é capaz de provocar microinflamações, mantendo o sistema imunológico vigilante. Eventualmente, isso pode acabar sobrecarregando o organismo.

“Descobrimos que esses vírus defeituosos ainda podem produzir RNA viral e, às vezes, proteínas”, explica o imunovirologista Daniel Kaufmann, de Lausanne, coautor de um dos artigos, em comunicado à imprensa. “Isto pode ser importante porque um subconjunto de pessoas que são tratadas com sucesso com terapia anti-retroviral para o HIV ainda tem consequências negativas de viver com a infecção – por exemplo, a doença cardíaca ou a osteoporose prematura”, completa.

O estudo analisou amostras de sangue de 18 homens que fazem o tratamento com coquetel e investigou as células de defesas deles, identificando as últimas infecções que haviam combatido. Em 14 deles, havia fragmentos de proteínas virais produzidas pelo HIV, mas em proporções baixíssimas.

Uma outra pesquisa, realizada pela Universidade de Óregon, avaliou células de defesas de 17 homens que estavam tratando o HIV há seis meses. Em todos eles, o corpo seguia produzindo altas quantidades de células de defesa para combater o vírus, mesmo após o nível de indetectável. Para os pesquisadores, a carga viral baixíssima não chega a afetar o corpo, mas mantém as defesas constantemente atentas ao HIV.

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