Número de caminhoneiros empregados cresceu 14% no governo Bolsonaro
Em julho deste ano, haviam 986,8 mil trabalhadores na categoria

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Dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) mostram que o número de caminhoneiros empregados cresceu cerca de 14% desde o início do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em janeiro de 2019.
Em julho deste ano, segundo o portal Metrópoles, haviam 986,8 mil trabalhadores na categoria, o maior número para um mês desde ao menos 2016. Em dezembro de 2018, último mês sob o comando do ex-presidente Michel Temer (MDB), a quantidade de caminhoneiros era de 866,6 mil. Os dados, levantados pelo Ministério do Trabalho e da Previdência, incluem motoristas e operadores de caminhão, além de caminhoneiros autônomos. Trata-se, no entanto, apenas de trabalhadores com carteira assinada.
Nos dois anos e meio de governo Bolsonaro, houve 1,008 milhão de admissões e 888,2 mil desligamentos. O saldo positivo, portanto, é de 120 mil caminhoneiros. Do contingente atual, a maioria (97,5%) é de motoristas de caminhão. O restante é representado por caminhoneiros autônomos (1,4%) e operadores de caminhão (1,1%).
Desde janeiro de 2020, a plataforma do Caged foi substituída pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) para parte das empresas. Contudo, o Metrópoles afirma que, mesmo considerando os números desde janeiro de 2020, houve saldo positivo de 94,3 mil vagas, o equivalente a crescimento de 10,5% no período. Ao comparar os dados atuais com os de julho de 2020, houve 79,9 mil admissões a mais que desligamentos.