Número de mulheres na disputa das eleições é o maior desde 2002, diz TSE

Este ano também há recorde de candidaturas femininas negras

[Número de mulheres na disputa das eleições é o maior desde 2002, diz TSE]

FOTO: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A eleições gerais não registravam uma participação feminina tão expressiva desde o ano de 2002. Neste ano, há 9.239 candidatas, o que equivale a 33,81% das candidaturas aptas sendo de mulheres, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em 2018, por exemplo, quando já valia a imposição aos partidos de que ao menos 30% de candidaturas femininas, as mulheres representaram 31% (8.075) dos candidatos aptos a receber votos. Em 2014, essa proporção foi de 28,81% (6.331).

A expressividade das candidaturas femininas no pleito deste anos são nítidas até mesmo pela disputa presidencial, em que há quatro mulheres na corrida ao Planalto: Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil), Sofia Manzano (PCB) e Vera Lúcia (PSTU).

Negras e indígenas

As eleições gerais de 2022 também são marcadas pelo recorde de candidaturas femininas negras e indígenas. Em relação às mulheres negras, são 1.706 que tiveram o registro deferidos, 18,47% de todas as candidaturas femininas. Em 2018 esse número era de 1.086, e de 647 em 2014. 

Quanto a candidaturas de mulheres indígenas, são 77 no total, acima dos 48 de 2018 e de apenas 25 em 2014. 

 


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