VÍDEO: "O baiano caiu no golpe de que era necessário ser do mesmo partido do presidente", diz Bruno Reis ao comentar escolha de Flávio Bolsonaro como candidato à presidência
Na abertura do Natal Luz, prefeito critica alinhamento automático com o presidente e alfineta gestão estadual

Foto: Farol da Bahia
O prefeito de Salvador, Bruno Reis, comentou, durante a abertura da programação do Natal Luz Salvador 2025 nesta sexta-feira (5), no Centro Histórico da capital baiana, a indicação do senador Flávio Bolsonaro como candidato à presidência do Partido Liberal (PL). Ele disse que apesar da escolha de Flávio, que a direita e o centro trabalhar para que possam ter candidatura única.
"O que nós vamos trabalhar é para que possamos ter uma candidatura única, aquela que possa não só vencer as eleições, mas também governar o Brasil. Nosso candidato, que já havia sido colocado, que está aí trabalhando em cada pesquisa, ele vem aparecendo com um desempenho melhor, é do governador Ronaldo, é do melhor governador do Brasil", disse o prefeito. "Esse é o nome que, caso haja um consenso, a gente vai convergir em torno desse nome. Caso não haja, a gente vai seguir com a candidatura de Ronaldo Caiado e o povo vai decidir aquele que deverá disputar uma eleição no segundo turno e, fatalmente, decidir desse segundo turno quem é o melhor para depois conduzir os destinos do Brasil", copmpletou.
Questionado por jornalistas se a escolha de Flávio Bolsonaro poderia afetar a candidatura de ACM Neto para o governo do estado, Bruno respondeu que "o baiano caiu nessa história na eleição passada, no golpe, de que era necessário ser do mesmo partido do presidente".
Sem citar nomes, ele aproveitou para alfinetar a atual gestão estadual a respeito dos empréstimos solicitados na Assembleia Legislativa: "se fosse necessário, não seria preciso pedir quase R$ 3 bilhões de empréstimo, porque o governo federal repassaria os recursos para as obras e parcerias", disse o gestor.
Bruno também disse que "hoje, as cinco principais políticas públicas – educação, segurança, saúde, combate à pobreza e geração de emprego e renda – mostram resultados muito ruins no estado. A educação só não é a pior porque passaram automaticamente os alunos", indicou o gestor. "A segurança é a pior do Brasil. Na saúde, o relatório do TCE mostrou que a fila, que diziam ter zerado, aumentou mais de 200%. Na área social, nunca abriram um restaurante popular novo; o que foi inaugurado recentemente era apenas reforma de um antigo, ainda cobrando R$ 2. E 50,3% da população está abaixo da linha da pobreza", completou.
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