O surto do coronavírus já atingiu mais de 180 países e existem mais de 500 mil casos confirmados no mundo. Para combater a pandemia e sem outras alternativas, muitos governos estão restringindo à mobilidade da população caso não existam motivos justificativos para interromper o isolamento. Mas o que a carga viral e o coronavírus tem a ver com essas medidas?

De acordo com especialistas, em reportagem divulgada no site português Visão Saúde, a carga viral nada mais é do que a quantidade total do vírus que circula na corrente sanguínea. Logo, quanto maior é a carga viral por volume de sangue (ou plasma), maior é o número de partículas do vírus que circula pelo nosso organismo. Estas indicações são importantes para as equipas médicas, uma vez que esses dados permitem calcular a capacidade de resposta de um organismo a determinados tratamentos.

Os estudos afirmam que as pessoas expostas a ambientes com forte carga viral, como supermercados ou o local de trabalho, por exemplo, correm mais risco de contágio da doença, além de agravar os sintomas da infeção pelo coronavírus. 

Isso significa que, nessas condições, o risco de contrair o coronavírus e desenvolver sintomas mais agressivos é maior. O mesmo não acontece quando uma pessoa não infetada tem contato com uma pessoa infectada. Neste caso, os especialistas acreditam que a baixa carga viral do espaço potencia as capacidades de resposta do sistema imunológico para combater a doença.