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Obras paralisadas e população sem resposta: entenda as propostas para o VLT do Subúrbio

Audiência pública sobre o tema foi realizada nesta quinta (3), na Câmara Municipal

Por Ane Catarine Lima
Às

Obras paralisadas e população sem resposta: entenda as propostas para o VLT do Subúrbio

Foto: Reprodução/Metrogreen Skyrail

A desativação do serviço de trens que fazia a linha da Estação da Calçada ao bairro de Paripe, no subúrbio ferroviário de Salvador, ocorreu há mais de dois anos e, desde então, as obras do VLT, sistema prometido pelo governo da Bahia para substituir os trens, estão paradas.

Enquanto isso, os moradores da região, que antes pagavam apenas R$ 0,50 pelo serviço nos trens, agora sentem falta de uma alternativa mais barata de transporte público, já que a passagem do ônibus custa R$ 4,90, com expectativa de reajuste em breve.

Nesta quinta-feira (3), foi realizada uma nova audiência pública na Câmara Municipal de Salvador para discutir a situação. Um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou 14 irregularidades nas obras autorizadas pelo governo da Bahia em 2019 e, na semana passada, a gestão informou que estuda cancelar o contrato firmado com o consórcio Metrogreen Skyrail, controlado pela gigante chinesa BYD, após investir R$ 57 milhões no projeto.

Diante dessa situação, parlamentares e o coordenador-geral da Associação Nacional Movimento Trem de Ferro, Gilson Vieira, pedem mais transparência. Durante a audiência, a opinião vigente foi de que a melhor alternativa seria cancelar o contrato para dar abertura a um novo projeto mais compatível com a realidade da população que vive na região.

"O que nós sabemos é que a PGE [Procuradoria Geral da União] está finalizando o distrato. Para nós, nesse caso, o melhor é que a solução venha o mais rápido possível. A nossa sugestão é que restabeleça os trilhos, o que é muito mais fácil e barato. Além disso, temos a opção de comprar os veículos do VLT em Cuiabá, que são novos e não serão implantados. Se essa for a opção escolhida, os técnicos garantem que o sistema pode funcionar em menos de um ano", afirmou Vieira.

"O governo precisa acatar a forma técnica de fazer, não apenas politicamente. A gente está apresentando essas propostas para reafirmar que não desejamos a situação em que o subúrbio se encontra”, concluiu. 

Foto: Farol da Bahia/Gilson Vieira

O Farol da Bahia entrou em contato com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur) para obter posicionamento sobre a situação das obras, uma vez que a pasta foi convidada para a audiência, mas não compareceu. Até o momento, não obtivemos respostas.

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