Olimpíada: imprensa dos EUA altera critério do quadro de medalhas para país ficar à frente da China
Regra é mostrar a classificação dos países pelo total de medalhas

Foto: Reprodução/G1
A imprensa dos Estado Unidos mudou o critério de exibição do quadro de medalhas das Olimpíadas de Tóquio para não ficar atrás da China. A regra da imprensa americana é mostrar a classificação pelo total de medalhas, não pelo número de ouros. O critério da classificação pelo número de ouros é o adotado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), responsável pelos Jogos, e pela imprensa internacional.
Os jornais "The New York Times" e "The Washington Post" mostram os EUA à frente da China, apesar de os americanos terem menos ouros. Já a contagem de medalhas olímpicas no site da Tóquio 2020 mostra a China em 1º lugar pelo número de ouros. Na última coluna da tabela, é possível ver também a posição dos países pelo total de medalhas. Na quinta-feira (5), os chineses lideram o quadro de medalhas com 34 ouros, 24 pratas e 16 bronzes (74 no total), contra 29 ouros, 34 pratas e 27 bronzes dos americanos (90 no total).
Regra
Seguindo a regra, o jornal britânico "The Guardian" segue mostrando o quadro de medalhas pelo critério de ouros, mesmo que a Grã-Bretanha perca posições por isso. Se adotasse o mesmo critério americano, a Grã-Bretanha passaria Japão e Austrália e apareceria em 4º lugar, não em 6º.
Os britânicos têm 16 ouros e 50 medalhas no total, contra 21 ouros e 44 medalhas dos japoneses e 17 ouros e 40 medalhas dos australianos. A Grã-Bretanha nem aparece na página inicial do "Guardian", pois o quadro de medalhas exibe apenas os primeiros colocados.