Saúde
Marcelo Queiroga afirma que preocupação da pasta é avançar com a imunização
FOTO: Agência Brasil
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nessa segunda-feira (24), durante conversa com jornalistas, que a pasta prevê que o pico de casos do novo coronavírus ocasionados pela variante Ômicron ocorrerá em fevereiro. Segundo ele, a preocupação agora é avançar com a imunização e aumentar a capacidade de atendimento na rede pública, a fim de suportar a pressão esperada.
"O pico da onda Ômicron acontece cerca de 45 dias após o início das infecções. Então temos que nos preparar para os próximos 30 dias, quando teremos o maior número de casos e, consequentemente, uma maior pressão sobre o sistema de saúde", afirmou Queiroga.
Para evitar um possível colapso no sistema de saúde, o ministério prorrogou por 30 dias a ajuda de custo dada a estados e municípios para a manutenção de 14.254 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Apesar disso, Queiroga observou a necessidade de investir nas vagas para atender casos menos graves. Segundo o ministro, o perfil do paciente Ômicron demanda mais de leitos clínicos.
Para intensificar a testagem, o governo planeja distribuir, até março, 80 milhões de testes rápidos de antígenos para detectar a doença. A liberação dos autotestes continua sendo uma estratégia defendida pela pasta a fim de acelerar e ampliar os diagnósticos.
Dados
De acordo com levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), a média móvel de sete dias de casos da doença está em 149.085, o que representa o sexto recorde consecutivo e um aumento de 311% em comparação com a média de duas semanas atrás. A alta ocorre desde o dia 2 de janeiro.
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