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Ômicron: número de infectados começa a apresentar queda no Reino Unido

Governo britânico vê indícios de que o pico da onda de contágio esteja passando

Por Da Redação
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Ômicron: número de infectados começa a apresentar queda no Reino Unido

Foto: Getty Images

A enxurrada de novas infecções causadas pela variante Ômicron do coronavírus, no Reino Unido, apresenta sinais de que o pico da onda de contágio está passando. Os novos casos de Covid-19 estão diminuindo cada vez mais. 

A equipe de saúde pública de Londres, capital da Inglaterra, afirma que a cidaede não é mais o epicentro da Covid-19 no país.

O infectologista Kevin Fenton explicou que a cidade, aparentemente, não está mais no pico do surto da Ômicron. Porém ele fez um alerta sobre a fase crítica que o país tem passado: a pandemia ainda não passou; o patamar de infecções ainda é muito alto. Em Londres, uma em cada dez pessoas está infectada.

Autoridades de saúde do governo britânico sabem que ainda é cedo para travar uma tendência de queda, até porque as festas de fim de ano e a volta às aulas podem interferir nos dados de queda, ressalta o conselho científico inglês. Mas, vale destacar, o número de mortes está infinitamente menor na comparação com janeiro de 2021.

É importante destacar também que mais de 80% dos ingleses completaram a vacinação. Mesmo assim, o ministro da Saúde é honesto ao falar: “as próximas semanas vão ser difíceis. Ainda que o contágio diminua, ele demora perto de duas semanas para ter impacto nos hospitais”. O país não via um número tão alto de internações, em sua maioria idosos, desde fevereiro de 2021. 

O NHS - o equivalente britânico ao SUS - avisou que o sistema de saúde, provavelmente, vai enfrentar uma pressão real pelo menos nas próximas duas, três ou mais semanas. O chefe do sistema de saúde explicou, na última sexta-feira (7), que a Ômicron, devido à sua rápida propagação, significa mais pacientes e menos equipes para tratar.

Os últimos dados divulgados pelo governo britânico mostram que mais de 35 mil profissionais da saúde faltaram uma semana de trabalho porque estavam infectados com a Covid-19. Ou seja, ainda é uma situação que sobrecarrega os hospitais, a ponto de o Exército mandar médicos e enfermeiros para ajudar.

Entretanto, o chefe-executivo da Associação de Diretores de Hospitais se mostra otimista e acredita que a linha de frente de profissionais de saúde do Reino Unido irá aguentar. Chris Hopson  aposta na vacina e afirma que elas estão funcionando, com isso, as hospitalizações tendem a diminuir também.

Já o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, acredita que pode lidar com a onda de infecções pela Ômicron sem impor novas restrições. Ele cogita, inclusive, diminuir o período de isolamento de infectados de 7 para 5 dias. No entanto, salienta que irá  seguir os estudos do conselho científico.

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