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OMS aponta nascimento prematuro como principal causa de mortes infantis no mundo

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OMS aponta nascimento prematuro como principal causa de mortes infantis no mundo

Em relatório, entidade alerta sobre “emergência silenciosa”

Por Da Redação
OMS aponta nascimento prematuro como principal causa de mortes infantis no mundo
Foto: Reprodução/Pixabay

Um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), divulgado na terça-feira (9), mostra que o nascimento prematuro se tornou a principal causa de mortes infantis no mundo, representando um em cada cinco de todos os óbitos antes dos 5 anos de idade. Entre 2010 e 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou 152 milhões de partos de bebês prematuros.

O levantamento aponta que 13,4 milhões de bebês nasceram antes do tempo previsto em 2020, sendo que quase 1 milhão morreu de complicações. Isso equivale a cerca de 1 em cada 10 bebês nascidos precocemente, antes de 37 semanas de gravidez, em todo o mundo. Devido aos dados alarmantes, a OMS alerta sobre uma “emergência silenciosa” de nascimentos prematuros no mundo. 

Esse problema ainda é muito pouco reconhecido em sua escala e gravidade, o que impede o progresso na melhoria da saúde e sobrevivência das crianças. Ao analisar os dados, o relatório conclui que as taxas de parto prematuro não mudaram em nenhuma região do mundo na última década, com 152 milhões de bebês vulneráveis nascidos prematuros de 2010 a 2020.

Países de baixa renda

O documento aponta que apenas um em cada dez bebês extremamente prematuros, com menos de 28 semanas, sobrevive em países de baixa renda, em comparação com mais de nove em cada dez em países de alta renda. 

Além disso, os dados mostram grandes desigualdades relacionadas à raça, etnia, renda e acesso a cuidados de saúde. O sul da Ásia e a África subsaariana têm as taxas mais altas de parto prematuro, sendo que as crianças dessas regiões enfrentam o maior risco de mortalidade. Juntas, essas duas regiões respondem por mais de 65% dos nascimentos prematuros em todo o mundo.

“Garantir cuidados de qualidade para esses bebês pequenos e mais vulneráveis e suas famílias é absolutamente imperativo para melhorar a saúde e a sobrevivência infantil. O progresso também é necessário para ajudar a prevenir partos prematuros – isso significa que toda mulher deve ter acesso a serviços de saúde de qualidade antes e durante a gravidez para identificar e gerenciar riscos”, pontuou Anshu Banerjee, diretor de Saúde Materna, Neonatal, Infantil e Adolescente e do Envelhecimento da OMS, em comunicado.

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