OMS diz que vacina é escolhida pela ciência e não nacionalidade
Porta-voz da entidade afirmou que decisão da OMS de apoiar uma vacina é com base na ciência

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A Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio da porta-voz, Margaret Harris, se posicionou ao responder um questionamento sobre a decisão do presidente brasileiro Jair Bolsonaro de não comprar vacinas chinesas. A entidade afirmou que a decisão será feita com base em critérios científicos, e não pela nacionalidade da empresa que desenvolveu o imunizante.
"Nós escolhemos a ciência. [A questão] não é a respeito da nacionalidade, e essa é a beleza de ser multilateral, esse é o ponto da ONU. Nós escolhemos a ciência e deveremos escolher a melhor vacina. E como se sabe, não vamos apoiar nenhuma vacina até que seja provado que ela teve o mais alto padrão de segurança e o nível certo de eficácia", disse Harris.
O Ministério da Saúde anunciou um protocolo de intenção de compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Contudo, na última quarta-feira (20), Bolsonaro afirmou que ordenou o cancelamento do acordo.