OMS recomenda medidas para tentar frear o rápido avanço da varíola do macaco; confira

O vírus já avançou para mais de 40 países em menos de dois meses

[OMS recomenda medidas para tentar frear o rápido avanço da varíola do macaco; confira]

FOTO: Shutterstok

O avanço da varíola do macaco para mais de 40 países em menos de dois meses acendeu um alerta na Organização Mundial da Saúde (OMS), que elaborou uma série de medidas para tentar frear a disseminação do vírus.

Segundo o órgão, por se tratar de um vírus que exige contato muito próximo entre pessoas para ser transmitido, grande parte das medidas de controle são menos severas do que as da Covid-19.

Conforme a organização, o contato de pele ou por gotículas respiratórias (fala próxima ou beijos) são umas das principais formas de se infectar com o vírus causador da varíola do macaco.

"A transmissão de humano para humano ocorre por meio de contato físico próximo ou direto (face a face, pele a pele, boca a boca, boca a pele) com lesões infecciosas ou úlceras mucocutâneas, inclusive durante a atividade sexual, gotículas (e possivelmente aerossóis de curto alcance) ou contato com materiais contaminados (por exemplo, lençóis, roupas de cama, eletrônicos, roupas, brinquedos sexuais)", esclarece a OMS.

A autoridade alerta que existe preocupação porque o surto atual tem sido associado a reuniões de pessoas, especialmente a festas.

"Reuniões e eventos que envolvam contato físico, incluindo sexo, podem representar um ambiente propício para a transmissão do vírus da varíola dos macacos, se envolverem interações próximas, prolongadas ou frequentes entre pessoas, o que por sua vez pode expor os participantes ao contato com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados. Reuniões planejadas em áreas onde foram detectados casos de varíola podem ser mantidas com segurança com algumas precauções e compartilhamento de informações conforme necessário", acrescenta a organização

No Brasil, os casos de varíola do macaco confirmados até o momento são de pessoas que estiveram recentemente fora do país, exceto um deles, que teve contato com estrangeiros. Não há transmissão comunitária da doença, o que não significa que não possa ocorrer.


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