ONG relata existência de 259 presos políticos na Venezuela
Segundo relatório, 126 são civis e 133 são membros das forças armadas do país

Foto: Reprodução/G1
A ONG Foro Penal denunciou na quinta-feira (7) que até o início desta semana, haviam 259 pessoas na Venezuela consideradas por ela como "presos políticos", uma a menos que no último relatório da entidade, que foi divulgado em 28 de setembro.
"Até o dia de hoje, no Foro Penal registramos 259 presos políticos na Venezuela. Além disso, 9.415 pessoas ainda estão sujeitas a processos criminais injustos, por motivos políticos, mas sob medidas cautelares", afirmou o vice-presidente da ONG, Gonzalo Himiob, no Twitter.
Himiob detalhou detalhou no relatório que entre os detidos, existem 244 homens e 15 mulheres, sendo 126 civis, entre eles um adolescente, e 133 militares.
No dia 6 de setembro, a ONG comunicou que 42 das 262 pessoas consideradas presos políticos no país estavam "em situação de saúde crítica".
"Queremos alertá-los, como já o fizemos em várias ocasiões antes da morte de pessoas: existem neste momento situações graves na saúde de presos políticos", disse o então presidente da ONG, Alfredo Romero, em entrevista coletiva realizada na ocasião.
Os relatórios de saúde mostram problemas musculares, fraturas graves, hérnias e hipertensão.
No dia 29 de agosto, a ONG confirmou a morte de Gabriel Medina Díaz, de 39 anos, um dos chamados "presos políticos", após sofrer uma parada respiratória por "falta de atendimento médico", de acordo com Himiob.