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Opas alerta para quatro emergências sanitárias que ameaçam as Américas

Além da covid-19 e varíola dos macacos, organização chama atenção para a poliomielite e cólera

Por Da Redação, Agência Brasil
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Opas alerta para quatro emergências sanitárias que ameaçam as Américas

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Carissa Etienne, alertou para quatro emergências sanitárias que ameaçam as Américas. Além da covid-19 e do surto de varíola dos macacos, há o recente surto de cólera no Haiti e a poliomielite.

Apesar da redução de casos de covid-19 em todo o mundo, Carissa advertiu que esse cenário de transição só será alcançado por meio da continuação da testagem e do aumento da vacinação. Embora mais de 70% da população das Américas estejam imunizados contra a covid, dez países e territórios, segundo a Opas, ainda não atingiram 40% de cobertura vacinal.

Em relação a varíola dos macacos, dados da organização mostram que os casos nas Américas (mais de 45 mil) representam 63% do total registrado no mundo. Cerca de 95% das infecções são em homens. Apenas na semana passada, foram contabilizados 2,3 mil novos casos na região, sobretudo nos Estados Unidos, Brasil, Colômbia e México. No Brasil, as primeiras remessas do imunizante contra a doença chegaram no último dia 4.

Carissa fez também um novo apelo aos países que aumentem a cobertura vacinal contra a pólio e a vigilância em relação à doença. Segundo ela, quatro países das Américas – Brasil, República Dominicana, Haiti e Peru – estão classificados como “em risco muito alto” de sofrer um surto da doença, enquanto oito nações são consideradas “de alto risco”. No Brasil, o Ministério da Saúde estendeu a vacinação contra a doença. A meta é atingir 95% de crianças imunizadas.

Sobre a cólera, depois de mais de três anos, o Haiti relatou, na semana passada, um surto de cólera justamente quando estava prestes a ser declarado livre da doença. Até o último domingo (9), o país havia confirmado 32 casos e 18 mortes, além de 260 casos suspeitos na região da capital, Porto Príncipe. De acordo com a Opas, é provável que os casos sejam mais numerosos que os dados oficiais, já que “a escalada da violência nas ruas e a atividade criminosa limitam o acesso e a mobilidade nas áreas afetadas”.

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