Operação Finados: PRF registra redução de 20% de acidentes em rodovias baianas
Ação registra menos mortes no feriado prolongado deste ano

Foto: Divulgação/PRF
Dados da Operação Finados 2021, divulgados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta quarta-feira (3), mostram que os números de acidentes, feridos e mortes em rodovias da Bahia registraram queda durante o feriado deste ano em comparação ao mesmo período de 2020. Houve uma redução de 20% no número de acidentes totais, que em 2020 foi 56 e em 2021, 45. Destes, 14 foram acidentes graves, quando resultam em, pelo menos, um óbito ou ferido gravemente.
Do total de acidentes registrados em rodovias da Bahia, 46 pessoas ficaram feridas, número que representa redução de 30% em relação ao mesmo período do ano passado. Neste ano, oito pessoas morreram durante o feriado nas rodovias baianas, redução de 43% com relação ao ano anterior, quando 14 pessoas vieram a óbito.
Os dados foram contabilizados do dia 29 de outubro, quando iniciou a operação, até 23h59 da última terça-feira (2). A ação, de acordo com a PRF, é realizada todos os anos com o objetivo reforçar o policiamento ostensivo em locais e horários de maior incidência de acidentes graves e de criminalidade, além de garantir aos usuários das rodovias federais segurança, conforto e fluidez do trânsito durante o feriado prolongado.
Durante a operação, os agentes da PRF também conscientizaram os motoristas e passageiros a respeito de condutas no trânsito, a exemplo da importância do uso do cinto de segurança, da acomodação correta das bagagens, do bom estado de conservação e regularização do veículo e da obediência às leis de trânsito. No total, foram fiscalizados 8.188 veículos e 10.491 pessoas.
A PRF aponta ainda que, durante as abordagens, foram realizados 2.855 testes do bafômetro, o que resultou no flagrante de 80 motoristas que assumiram o volante depois de consumir bebida alcoólica. Além disso, houve apreensão de 32 kg de maconha, 31,7 kg de cocaína e mais 1.944 comprimidos de ecstasy, que poderiam render quase R$ 6 milhões às organizações criminosas.