Operação investiga grupo que criou 'idosos fictícios' para fraudar INSS; prejuízo ultrapassa R$ 11 milhões
Integrantes poderão responder pelos crimes de estelionato qualificado e associação criminosa

Foto: Reprodução/RafaNeddermeyer/AgênciaBrasil
A Polícia Federal e o Ministério da Previdência Social iniciaram a Operação Egrégora, nesta terça-feira (6), contra uma associação criminosa que fraudava os cofres da União "criando" idosos e recebendo benefícios. Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte, Contagem e Betim, todos em Minas Gerais.
Segundo a PF, o grupo atuava criando "pessoas fictícias", falsificando certidões de nascimentos, documentos de identidade e comprovantes de residência para fraudar o INSS. A maioria das fraudes envolvia benefícios assistenciais para idosos de baixa renda.
Cerca de dez idosos se passaram por 40 pessoas fictícias e os fraudadores receberam valores indevidos por quase 20 anos, conforme os cálculos da investigação. O prejuízo ultrapassa R$ 11,5 milhões. A PF diz que a operação evitou um prejuízo adicional superior a R$ 5,2 milhões aos cofres públicos.
Os integrantes do grupo poderão responder pelos crimes de estelionato qualificado e associação criminosa.