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Operação Spoofing: Lava Jato diz que narrativa de perseguição a Lula é "farsa"

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Operação Spoofing: Lava Jato diz que narrativa de perseguição a Lula é "farsa"

Procuradores apontam o compartilhamento de mensagens hackeadas

Por Da Redação
Operação Spoofing: Lava Jato diz que narrativa de perseguição a Lula é  "farsa"
Foto: Agência Brasil

Os procuradores que fizeram parte da força-tarefa da Lava Jato classificaram nesta terça-feira (9), durante a última manifestação oficial antes do julgamento na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), como uma “farsa” a narrativa da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em torno do compartilhamento de mensagens hackeadas. O julgamento vai decidir sobre o vazamento de mensagens da Operação Spoofing.

A defesa de Lula pretende usar o material, apreendido na investigação aberta contra o grupo de hackers processado pela invasão dos celulares de diversas autoridades, incluindo o ex-ministro Sérgio Moro e procuradores de Curitiba, para reforçar as acusações de que o grupo agiu com parcialidade. Além disso, os advogados têm como objetivo provar que   o então juiz encarou o petista como “inimigo” ao condená-lo a nove anos e meio de prisão no caso do triplex do Guarujá.

“A ideia de que se formou um grupo coeso de vinte procuradores e dezenas de servidores com diferentes opiniões e visões do mundo para, por meio da violação de regras e leis, debaixo de riscos pessoais e profissionais, perseguir injustamente alguém é absolutamente fantasiosa. A teoria conspiratória de que a força-tarefa perseguiu um ou outro político ou réu é uma farsa com objetivo claro de anular processos e condenações”, diz um trecho da nota coletiva dos procuradores que integraram a Lava Jato em Curitiba. 

Ainda de acordo com os procuradores, o acervo de mensagens não tem validade jurídica. Na avaliação dos procuradores, o conteúdo só serve como prova no processo que acusa os próprios hackers. Contudo, a defesa do ex-presidente insiste que elementos para comprovar ou reforçar teses defensivas independem da origem. 

Além de apostar na origem ilegal das mensagens, o grupo insiste na ausência de perícia que tenha atestado a autenticidade do material.  “O único tipo de prova ilícita que lhe poderia aproveitar seria a exculpatória, isto é, aquela que provasse sua inocência. Contudo, jamais se apresentaram supostas mensagens, ainda que ilegais e sem autenticidade aferida, apontando sua inocência ou então a prática de crimes pelas autoridades, a forja de provas ou a existência de um consórcio para persegui-lo ou puni-lo”, rebatem os procuradores.
 

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