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Operadores do PCC que utilizam motéis e lojas de franquia para lavar dinheiro e ocultar patrimônio são alvos da Operação Spare

Uma rede de combustíveis também é utilizada no esquema

Por Da Redação
Às

Operadores do PCC que utilizam motéis e lojas de franquia para lavar dinheiro e ocultar patrimônio são alvos da Operação Spare

Foto: Operação Spare. Créditos: Divulgação/ Receita Federal

Operadores do Primeiro Comando da Capital (PCC), que utilizam móveis e lojas de franquias para lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio e sonegação fiscal, foram alvos da Operação Spare, deflagrada nesta quinta-feira (25) pela Receita Federal. 

Segundo as investigações, uma rede com mais de 60 motéis, em nome de laranjas, movimentou R$450 milhões entre 2020 e 2024 e contribuiu para o aumento do patrimônio dos envolvidos Foram distribuídos R$ 45 milhões em lucros e dividendos. Um dos CNPJs ligados aos motéis adquiriu dois imóveis: um de de R$ 1,8 milhão em 2021 e outro de R$ 5 milhão em 2023.    

Restaurantes localizados dentro dos no motéis também faziam parte do esquema. Com CNPJs próprios, um deles chegou a distribuir R$1,7 milhão em lucros após registrar uma receita de R$6,8 milhões entre 2022 e 2023. 

Além disso, uma franquia com 98 estabelecimentos, relacionados a 21 CNPJs, em nomes dos alvos, movimentaram cerca de R$ 1 bilhão, mas emitiram apenas R$ 550 milhões em notas fiscais, sendo o recolhimento de R$ 25 bilhões e a distribuição de R$ 88 milhões em lucros e dividendos  entre 2020 e 2024.

O empresário Flávio Silvério Siqueira, conhecido como Flavinho, chefe do esquema de venda de combustíveis adulterados, é o principal alvo da operação. Seu nome está relacionado a uma rede de combustíveis com 267 deles ainda ativos e com movimentação de R$ 4,5 bilhão, entre 2020 e 2024. O recolhimento de tributos, contudo, foi de apenas R$5,5 milhões. 

Bens e imóveis de alto valor eram adquiridos diretamente ou por meio de empresas patrimoniais e de fachadas, a exemplo de iate de 23 metros, helicóptero do  modelo Augusta A109E, Lamborghini Urus e terrenos avaliados em mais R$ 20 milhões e onde estão localizados alguns dos motéis. 

A Operação Spare é um desdobramento da Operação Carbono Oculto, realizado em 28 de agosto, e conta com a participação de operação 64 servidores da Receita Federal e 28 do Ministério Público de São Paulo (MPSP), por meio do Gaeco, além de representantes da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (Sefaz/SP) e cerca de 100 policiais militares. 

Durante a ação estão sendo cumpridos 25 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo , Santo André, Barueri, Bertioga, Campos do Jordão e Osasco. 

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