Economia
A proposta foi entregue à diretora de Meio Circulante do BC, Carolina de Assis Barros
FOTO: Reprodução
Mais de dez entidades assinaram um ofício que solicita a retirada gradativa de circulação das notas de R$ 100, com o objetivo de combater a corrupção, a lavagem de dinheiro e a sonegação fiscal. Foi entregue à diretora de Meio Circulante do BC, Carolina de Assis Barros.
Segundo promotor de justiça, Roberto Livianu “o crime prefere notas de R$ 100. Eliminá-las no mínimo dobra a dificuldade de transporte e armazenamento de dinheiro vivo dos criminosos”.
A retirada de notas grandes do mercado é tendência mundial e foi adotada, inclusive, pela União Europeia em 2018. O Banco Central já trabalha para coibir movimentações de dinheiro em práticas ilícitas. Desde dezembro de 2018, saques superiores a R$ 50 mil devem ser informados com três dias úteis de antecedência. Caso aprovadas as propostas que constam no ofício, haveria maior dificuldade nas transações de volume elevado de dinheiro em espécie.
Assinam o ofício o movimento Transparência Partidária, o Instituto Não Aceito Corrupção, o Instituto Ethos, o Transparência Brasil, entre outras organizações.
A resposta do BACEN veio no final de junho e foi "extremamente evasiva", segundo Marcelo Issa, diretor-executivo do Transparência Partidária.
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